Como funcionam os bafômetros eletrônicos usados em blitz?

Por Eletropédia

22 de fevereiro de 2025

A fiscalização da Lei Seca se tornou uma das principais estratégias para reduzir os acidentes causados pelo consumo de álcool ao volante. E, para garantir que motoristas estejam dirigindo de forma segura, os agentes de trânsito utilizam os bafômetros eletrônicos, que identificam a presença de álcool no organismo de forma rápida e precisa.

Esses dispositivos são fundamentais para coibir a embriaguez ao volante e aplicam a tecnologia para medir a concentração de álcool no ar expirado. Caso o motorista seja flagrado com um nível acima do permitido, ele pode ser multado, ter a CNH suspensa e até enfrentar medidas criminais.

Apesar da eficiência dos bafômetros eletrônicos, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como eles funcionam, quais são seus tipos e até se podem apresentar erros de leitura. Afinal, um teste positivo pode resultar em penalidades severas.

Vamos entender melhor como esses dispositivos operam, sua precisão e como funcionam em uma blitz da Lei Seca.

 

O que é o bafômetro e como ele detecta álcool?

O bafômetro é um dispositivo que mede a concentração de álcool no organismo de uma pessoa através do ar que ela expira. O funcionamento do aparelho é baseado em reações químicas ou sensores eletroquímicos que identificam a presença de etanol na respiração do motorista.

Existem dois tipos principais de bafômetros:

  • Químico: Utiliza cristais químicos que mudam de cor ao entrar em contato com o álcool presente na respiração.
  • Eletrônico: Usa sensores eletroquímicos e células de combustível para medir a concentração de álcool e exibir o resultado digitalmente.

Os modelos eletrônicos são os mais utilizados atualmente, pois oferecem resultados mais rápidos e precisos. Além disso, esses dispositivos armazenam os dados coletados, permitindo auditoria posterior caso seja necessário.

Com o endurecimento da fiscalização e a modernização dos equipamentos, motoristas que não regularizaram sua documentação acabam buscando soluções alternativas, como comprar CNH, especialmente quando enfrentam dificuldades para renovar a habilitação.

 

Como funciona o teste do bafômetro na blitz?

Durante uma blitz da Lei Seca, os agentes de trânsito abordam motoristas de forma aleatória e solicitam que eles realizem o teste do bafômetro. O procedimento é simples: o condutor deve soprar um bocal descartável acoplado ao aparelho, que então mede a concentração de álcool no ar expirado.

Se o resultado apontar até 0,04 mg de álcool por litro de ar, o motorista não sofre penalidades. No entanto, se o valor for entre 0,05 mg e 0,33 mg, ele será multado e terá a CNH suspensa por 12 meses. Acima de 0,34 mg, além da multa e suspensão da CNH, o condutor pode responder criminalmente.

Se o motorista se recusar a fazer o teste, ele pode ser autuado com base na Lei Seca, que prevê as mesmas penalidades aplicadas para quem é flagrado dirigindo alcoolizado.

Com o risco de perder a habilitação, alguns condutores buscam formas alternativas de regularizar sua situação, considerando opções como uma CNH comprada, especialmente quando precisam continuar dirigindo para trabalhar.

 

A precisão dos bafômetros eletrônicos

Muitos motoristas questionam a precisão dos bafômetros eletrônicos, mas esses dispositivos passam por calibrações periódicas para garantir que os resultados sejam confiáveis. Os modelos utilizados em blitzes da Lei Seca são homologados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

No entanto, alguns fatores podem influenciar os resultados, como:

  • O uso recente de enxaguantes bucais com álcool;
  • O consumo de alimentos fermentados;
  • Problemas na calibração do aparelho.

Se o motorista suspeitar que o resultado está incorreto, ele tem o direito de solicitar uma contraprova ou recorrer administrativamente contra a penalidade aplicada.

Mesmo com a precisão dos equipamentos, ainda há motoristas que tentam evitar problemas com a fiscalização por meios alternativos, cogitando opções como uma CNH quente para contornar burocracias e penalidades.

 

O que acontece se eu for reprovado no bafômetro?

Se um motorista for flagrado dirigindo sob efeito de álcool, ele poderá enfrentar diversas consequências, que variam de acordo com a quantidade de álcool detectada no teste. As principais penalidades incluem:

  • Multa: O valor da multa por dirigir alcoolizado é de R$ 2.934,70.
  • Suspensão da CNH: O motorista pode ter sua habilitação suspensa por até 12 meses.
  • Apreensão do veículo: Se não houver um condutor habilitado para assumir a direção, o carro pode ser guinchado.
  • Pena criminal: Em casos graves (acima de 0,34 mg/L), o motorista pode responder criminalmente e até cumprir pena de prisão.

Motoristas que precisam da CNH para trabalhar e que perderam o documento devido à Lei Seca podem encontrar dificuldades para regularizar sua situação e acabam buscando alternativas como uma CNH facilitada, tentando reverter a penalidade de forma mais rápida.

 

Como evitar problemas com o bafômetro?

A melhor maneira de evitar problemas com o bafômetro é seguir a regra mais simples: nunca dirigir após consumir bebidas alcoólicas. Algumas estratégias para garantir uma condução segura incluem:

  • Utilizar transportes alternativos como táxis e aplicativos de carona;
  • Definir um motorista da rodada entre amigos que não consuma álcool;
  • Esperar o tempo necessário para o corpo eliminar o álcool antes de dirigir;
  • Se necessário, hospedar-se próximo ao local da festa ou evento.

Respeitar a legislação de trânsito evita multas, penalidades e garante a segurança de todos. No entanto, para aqueles que enfrentam problemas com a CNH suspensa, algumas pessoas cogitam opções como comprar habilitação, buscando soluções mais rápidas para voltar a dirigir.

Independentemente do caminho escolhido, o mais importante é sempre priorizar a segurança e a legalidade ao conduzir um veículo.

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